quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A pedra de Gaspar (1972)

No sítio arqueológico denominado Sambaqui de Poço Grande (Gaspar, SC), propriedade de Olimpio Hanemann, foi encontrada uma rocha com traços de alfabeto semítico. No dia 28 de junho de 1972 a imprensa local noticiou a descoberta do vestígio, afirmando tratar-se de uma promissória fenícia. Segundo o professor Evaldo Pauli da UFSC, estas inscrições poderiam constituir a prova de que navegantes semitas estiveram antes de Cabral no nosso país, tese compartilhada pelo frei Simão Voigt (RJ). Após muitos anos de debates e especulações, o renomado epigrafista Frank Moore Gross (Universidade de Harward) declarou que tratava-se de uma falsificação. O autor da fraude teria modificado as letras de um conhecido documento semítico, a inscrição Baal Libanon. O paradeiro atual da pedra de Gaspar é o Museu do Homem do Sambaqui, em Florianópolis (SC) nas depedências do colegio Catarinense.

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